segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ecumenismo : plano diabólico


Por Elson Rodrigues

“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;
E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.”  (Apocalipse 17: 4-6)
Você conhece a grande prostituta do Apocalipse? Conhece a que está vestida de púrpura e escarlate? Olhe a foto. Mas não pense que a integra somente aquele que se declara católico romano. Cuidado! Sem saber, você pode estar sendo levado a ter comunhão com ela por meio do ecumenismo.
O ecumenismo é o processo de busca da unidade religiosa. O termo, em um sentido mais restrito, é empregado para designar os esforços em favor da unidade de todas as “igrejas” que se dizem cristãs. Em um sentido mais amplo, o termo designa a unidade entre todas as religiões.
O ecumenismo é uma das maiores armas de satanás contra as verdadeiras igrejas do Senhor Jesus Cristo e tem por finalidade o estabelecimento da religião mundial, satânica (mas obviamente inicialmente com aparência cristã) e que levará ao reino temporário do anticristo.
Ao crente não devidamente alimentado com a Palavra de Deus, o ecumenismo pode soar algo bom e que emana de Deus. Mas o estudo da Bíblia não deixa a menor dúvida: o ecumenismo é do diabo.
Todo crente verdadeiro em Jesus Cristo sabe que a salvação é somente pela graça, por meio da fé e que não vem de obras (Efésios 2: 8-9). Sabe também que sem arrependimento não há salvação (Mateus 4: 17, Lucas 13: 3 e 5, Atos 2: 38, Atos 3: 19, Atos 17: 30-31).
Toda pessoa que busca salvação pelas obras não é crente verdadeiro. Pode até acreditar intelectualmente em Jesus Cristo, mas nunca se arrependeu, porque é básico para o arrependimento o entendimento de que somos pecadores e de que, por nossos méritos, nunca alcançaremos o padrão exigido por Deus. A salvação está exclusivamente e completamente na obra redentora de Jesus Cristo. Quem busca salvação por obras não entende que é um pecador e que merece condenação, porque acha que pode ser bonzinho a ponto de merecer salvação por si próprio. Então, doa a quem doer, a verdade é que quem acredita em salvação por obras (católicos, espíritas e todas as religiões humanistas e panteístas, bem como todas as religiões monoteístas que não sejam o único e verdadeiro cristianismo bíblico) não é salvo e não é nosso irmão em Jesus Cristo.
Parece agradável a idéia do ecumenismo? Algo como “vamos conviver todos como irmãos, porque todos os caminhos levam a Deus, e o que importa é que você ame ao próximo”? Isso é uma mentira diabólica. O único e suficiente caminho que leva a Deus é Jesus.
Por que o diabo teria interesse no ecumenismo? Porque ele é o pai da mentira. Não pensemos que o diabo vai se revelar como um dragão horripilante. Ele vai dissimular, enganar com astúcia e com aparência de verdade. Repetimos: algo como “vamos conviver todos como irmãos, porque todos os caminhos levam a Deus, e o que importa é que você ame ao próximo” é uma mentira diabólica.
Quem prega salvação por obras (católicos, espíritas e todas as religiões humanistas e panteístas, bem como todas as religiões monoteístas que não sejam o único e verdadeiro cristianismo bíblico) age como filho do diabo.
Modernamente, está em voga até mesmo em igrejas batistas a prática de não julgar a religião alheia e de achar normal doutrinas ecumênicas. Isso é conseqüência do liberalismo teológico e do fato de as igrejas haverem passado a aceitar a influência do mundo, da cultura para ditar a interpretação da Bíblia[1]. Sabem o que é isso? É a mais pura traição ao Senhor Jesus Cristo. Quem aceita o ecumenismo ou de alguma forma, por menor que seja, se associa com pessoas que pregam salvação por obras (católicos, espíritas e todas as religiões humanistas e panteístas, bem como todas as religiões monoteístas que não sejam o único e verdadeiro cristianismo bíblico) está negando o Senhor Jesus Cristo, porque está se associando com pessoas que pregam salvação fora de Jesus Cristo. Qualquer coisa fora da doutrina bíblica da salvação é doutrina do diabo para enganar o homem e levar à perdição. O caminho correto é a separação quanto a qualquer pessoa de qualquer religião que não pregue a salvação única e exclusivamente pela graça. Não devemos nos associar para nenhum tipo de obra com essas pessoas. O ecumenismo é caminho de morte.

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
    Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;
E eu serei para vós Pai,E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” (2 Coríntios 6: 14-18)

O braço principal do diabo no ecumenismo é a Igreja Católica Romana (ICAR). Em 1959, o papa João XXIII, na sua encíclica "Ad Petri Cathedram", lançou as bases do movimento ecumênico, convidando todos os "irmãos separados" a unirem-se a "Igreja Mãe". O papa Paulo VI fortaleceu esse ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto "Unitatis Redintegratio", cujo, primeiro capítulo intitula-se: "Os princípios Católicos do Ecumenismo". Mas essa praga já entrou nas igrejas batistas e, aos poucos, sem perceber, crentes e pastores estão assimilando o ecumenismo e preparando a massa de joio (falsos crentes, que nunca nasceram de novo, ainda que formalmente façam parte de igrejas) para o reino do anticristo.
          Fico assustado em ver como muitos crentes têm reconhecido como igreja qualquer instituição que coloque em seu prédio uma placa “igreja” e que use linguajar evangélico, mesmo quando divulga doutrinas do diabo e falso evangelho. A dita Igreja Católica Romana, por exemplo, pode ser tudo. Pode ser sinagoga de satanás, pode ser clube, pode ser o que for, mas igreja do Senhor Jesus Cristo não é, porquanto igreja do Senhor Jesus Cristo prega o evangelho da graça da Deus, e não um falso e mentiroso sistema religioso. Para eles devemos ter coragem de dizer: “seja anátema”.

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1: 8-9)
         
O ecumenismo é errado, porque:
-        se fidelidade à sã doutrina não fosse importante, a Bíblia não nos diria: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” (Tito 1: 9);
-        se devêssemos ter comunhão ou mesmo considerar cristãos os que defendem salvação por obras[2], a Bíblia não nos mandaria que não nos prendessemos a um jugo desigual com os infiéis e não nos mandaria sair do meio deles (2 Coríntios 6: 14-17);
-        se devêssemos ter comunhão ou mesmo considerar cristãos os que defendem salvação por obras, a Bíblia não nos diria que somos uma geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido (1 Pedro 2: 9);
-        se devêssemos ter comunhão ou mesmo considerar cristãos os que defendem salvação por obras, a Bíblia não nos mandaria evitar os hereges (Tito 3: 10);
-        se o ecumenismo fosse verdadeiro, teríamos que considerar os católicos como salvos. Mas, se eles são salvos, por que pregamos o evangelho a eles? Não há coerência entre ser ecumenista e pregar o evangelho aos católicos;
-        se o ecumenismo fosse verdadeiro, todos seriam salvos, fossem eles macumbeiros, católicos, espíritas, adeptos da igreja com propósitos. Mas, se isso fosse verdade, então anularíamos a graça, e Cristo teria morrido debalde (Gálatas 2: 21);
-        a ICAR nunca vai reconhecer a graça de Cristo. A ICAR sempre achará que somente nela há salvação e que isso ainda depende de boas obras. Se nos associarmos, ainda que levemente, com os católicos, estaremos anulando a graça e, portanto, negando a Cristo e a Deus;
-        toda pessoa que foi verdadeiramente regenerada pelo Espírito Santo confia exclusivamente em Cristo para sua salvação. Quem não confia, quem espera nas obras (na sua própria justiça, ou no padre ou no papa) não nasceu de novo. Quem não nasceu de novo não tem em si o Espírito Santo. Nós, como crentes, somos templo do Espírito Santo e membros do corpo de Cristo. Como vamos submeter o corpo de Cristo a algum tipo de comunhão com pessoas que não tem em si o Espírito Santo?

O crente verdadeiro tem de agradar ao Senhor, e não aos homens, não importam as conseqüências. Não podemos nos acovardar e referendar esse lixo que é o ecumenismo. Não podemos trair o Senhor Jesus Cristo.

“Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1: 10)

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16)

As artimanhas do diabo com o ecumenismo são terríveis. O diabo esconde a malignidade do ecumenismo sobre o pretexto de “vamos nos associar com católicos, muçulmanos, ateus, agnósticos e qualquer um para fazer boas obras, para salvar o planeta, para salvar a natureza, para acabar com a fome e com as doenças no mundo”. Parece bonito, não é? Só parece. Assim como o diabo se transfigura em anjo de luz, essa associação com não crentes para boas obras (como acabar com a fome e com as doenças) têm a finalidade de, aos poucos, ir mutilando a fé do cristão verdadeiro, enganando os não crentes e ir juntando todos em uma religião mundial (necessária ao reino temporário do anticristo). Uma observação é importante. Não estamos dizendo que o crente verdadeiro não deve fazer obras. É preciso muito cuidado com o isso, porque é aqui que o diabo engana. O crente verdadeiro deve fazer boas obras, porque isso é fruto da fé, deve ajudar o próximo, doar, etc. Mas não deve jamais se associar com quem não é crente verdadeiro para fazer obras a pretexto de consertar o mundo.
Jesus não veio para consertar o mundo (Mateus 10: 34), mas para salvar os eleitos para honra e glória de Deus. É por isso que Jesus voltará para buscar os crentes verdadeiros e, depois, virá a grande tribulação, a ira de Deus será derramada sobre os ímpios, entre eles os ecumenistas que não crêem em Jesus e que não se arrependeram.
Ecumenismo não é amor, mas sim desobediência à Palavra de Deus, porque somente Jesus Cristo, por meio do evangelho da graça de Deus, leva à salvação. Todo o resto é lixo. Não importa se usam o nome de Jesus. Se não for 100% graça pela graça, é mentira, é lixo. A doutrina católica da salvação pelas obras é lixo, é repugnante, é negação do sacrifício vicário e expiatório de Jesus, é justiça humana, que a Bíblia diz ser trapos da imundícia. Quem aceita diálogo inter-religioso com católicos, quem, ainda que minimamente, aceita livros, músicas e práticas católicas e quem não condena com todas as letras a mentira dessa religião pagã que é o catolicismo romano está desobedecendo a Palavra de Deus.
Quem desobecede não está amando a Deus e ao próximo. Está se associando com pessoas que pregam um falso evangelho – evangelho de salvação por obras. Você não se associa com católicos apenas indo a missas ou coisas desse tipo. Se você não condena a mentirosa doutrina católica, se você aceita diálogo inter-religioso com católicos, se você usa músicas católicas, livros católicos, etc, você está desobedecendo a Palavra de Deus, que te manda dizer a eles “arrependei-vos” e “seja anátema”.
Se você aceita ou de alguma forma participa do ecumenismo, você não está amando a Deus e ao próximo, porque “nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos(1 João 5: 12). Você está guardando os mandamentos de Deus quando aceita o falso evangelho da salvação pelas obras?
Bom era o tempo em que os pastores tinham coragem de dizer, do púlpito, que o papa é vigário do inferno.


[1] Como exemplo, há aproximadamente 50 anos, ninguém em sã consciência admitiria uma pastora em igreja da Convenção Batista Brasileira. Isso não existia. Hoje existe (existe em tese, porquanto Deus nunca irá reconhecer como verdadeiro algo contra a Sua Palavra). A lei de Deus mudou? A Bíblia mudou? A Palavra de Deus é a mesma, mas os ideais do mundo estão corrompendo as igrejas. Hoje, muitas igrejas jogaram fora a clareza meridiana da Bíblia quanto à necessidade de que o pastor seja homem (e não mulher), sob a influência do movimento feminista e dos padrões do mundo, que dizem que a mulher é igual ao homem. Não é. Basta lembrar que Deus fez a mulher como uma ajudadora do homem. Isso para não entrar em maiores detalhes sobre os requisitos neotestamentários para o pastorado.
[2] A diferença entre o evangelho verdadeiro (salvação pela graça, por meio da fé) e o falso evangelho das obras não é apenas uma questão de ponto de vista ou de mera diferença doutrinária periférica. É diferença central entre a verdade e a mentira, entre Jesus Cristo e o diabo. Quem defende salvação pelas obras simplesmente nega o Senhor Jesus Cristo, não importando se diz professar fé em Jesus, não importando se usa o nome “igreja”, não importando se usas linguajar cristão. Quem se associa com esses falsos critãos ou se silencia contra o falso evangelho desses falsos cristãos se torna participante de suas más obras.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Doutrina Bíblica da Separação


          Por Elson Rodrigues

A doutrina bíblica da separação tem duas vertentes. A primeira é no sentido de que o crente deve se separar do pecado. Não é sobre essa vertente que procuramos falar neste artigo. Queremos falar da vertente relativa à separação eclesiástica que deve haver entre toda igreja realmente bíblica e séria e toda pessoa, grupo, associação, aliança, denominação e instituição que ande como o mundo, que viva desordenadamente, que seja herege, que não traga a doutrina de Cristo ou que pregue um “outro evangelho” ou um “outro Jesus”, como a Igreja Católica Romana (e seu falso evangelho de salvação por obras), como a igreja com propósitos (e seu falso evangelho humanista) e como as igrejas neopentecostais (e seu falso evangelho da prosperidade).

Atualmente, tem sido bastante comum o apelo neo-evangélico que diz algo como “vamos todos nos amar e viver em comunhão, porque o mais importante é o amor”.

          O grande problema é o contexto em que esse tipo de afirmação é feita. Se for dentro de uma igreja realmente bíblica e em relação a irmãos que ordenamente vivem uma viva fé e em obediência verdadeira ao Senhor Jesus Cristo, esse tipo de afirmação é válido. Contudo, esse tipo de afirmação vem sendo usado por neo-evangélicos desobedientes à sã doutrina, com o claro pretexto de deixar de lado uma das mais importantes doutrinas bíblicas, que é a doutrina da separação, e para se associarem a não crentes, hereges, apóstatas e toda sorte de filhos do diabo.

          A Palavra de Deus é claríssima quando repudia todo tipo de comunhão ou associação entre crentes e ímpios. A questão não é de que nós, os crentes verdadeiros em Jesus Cristo, sejamos melhores do que as demais pessoas. Sabemos que não somos. Sabemos que a diferença é que fomos alcançados pela graça de Deus e que nascemos de novo. Mas a verdade é que Deus não quer que seu povo seja contaminado pelo mundanismo e pelas heresias. Sempre foi assim. O povo de Israel tinha expressa orientação para se separar dos pagãos que o cercavam. As igrejas locais têm expressa orientação para que se mantenham separadas do mundo e de quem, se dizendo irmão, se comporta como sendo do mundo.

Deus resgatou para si, com seu próprio sangue, uma geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido (1 Pedro 2: 9). Esse povo adquirido é chamado a ser santo, a ser separado do mundo e de quem, se dizendo irmão, se comporta como sendo do mundo.

Será que Deus quer que sua nação santa, que sua geração eleita e que seu povo adquirido ande em alguma espécie de comunhão com o mundo? A resposta bíblica é cristalina. Deus nos manda que não nos associemos com os infiéis e nos manda que saíamos do meio deles.

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;
E eu serei para vós Pai,E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” (2 Coríntios 6: 14-18)

          Isso já derruba a mentira neo-evangélica no sentido de que o importante é só o amor. A verdade é quem ama ao Senhor guarda os seus mandamentos. Quem diz que o importante é só o amor, mas não obedece a Palavra de Deus, não está verdadeiramente vivendo em amor. É amor só de retórica. A separação do povo de Deus é doutrina bíblica e, portanto, deve ser observada.

          Não devo me associar com infiéis. Mas isso basta? Devo me associar com irmãos que vivem desordenadamente?  Outra vez a resposta bíblica é de clareza meridiana. Deus nos manda que nos apartemos até mesmo de irmãos que vivem desordenamente.

“Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.” (2 Tessalonicenses 3: 6)

          Não devo me associar com infiéis e não devo me associar com irmãos que vivem desordenamente. Mas isso basta? Devo me associar com quem não traz a doutrina de Cristo e com os hereges? Devo me associar com quem prega um “outro evangelho” ou um “outro Jesus”? Mais uma vez a Palavra de Deus é clara. Não devemos sequer saudar quem não tem a doutrina de Cristo. Basta saudá-los para que tenhamos parte em suas obras. Quanto aos hereges, devemos deles nos afastar. Quanto aos pregam um “outro evangelho” ou um “outro Jesus”, sejam anátemas.

“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (2 João 1: 11)

“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tito 3: 10)

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1: 8-9)

          Amados irmãos, não precisamos inventar nada. Não temos que ficar pensando sobre como devemos agir em relação aos infiéis, aos crentes que vivem desordenadamente, aos que são hereges, aos que não trazem a doutrina de Cristo e aos que pregam um outro evangelho e um outro Jesus. Não importa o que achamos melhor ou pior, porque “não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (Provérbios 21: 30). Temos apenas que reconhecer que a doutrina da separação é bíblica e obedecer.

          O enfraquecimento espiritual e o mundanismo estão grassando nas igrejas justamente por que, há algumas décadas, muitas igrejas deixaram de lado a doutrina bíblica da separação e passaram a agir como se igreja fosse ajuntamento de santos com ímpios, passaram a pensar, inclusive sobre o erro doutrinário grave, algo como “ele crê errado, mas para mim tudo bem”. A doutrina bíblica é fundamental. Não podemos nos associar, sequer minimamente, com aqueles que divulgam e defendem heresias de perdição, como o ecumenismo, seja ele assumido ou disfarçado.

          Infelizmente, as igrejas estão deixando de lado a doutrina bíblica da separação e aceitando o engodo neo-evangélico que diz algo como “não importa se ele segue doutrina errada. O que importa é o amor. Vamos todos nos amar, porque isso é o que importa”. Se doutrina não fosse importante, a Bíblia poderia ser jogada no lixo. A verdade é que os neo-evangélicos e até mesmo muitos membros de igrejas evangélicas tradicionais não suportam mais a sã doutrina (entre elas a da separação) e estão dando ouvidos a falsos mestres, a cegos que conduzem outros cegos à perdição.

          O mau exemplo: o que ocorreu com o povo de Israel quando não obedeceu a ordem de separação e foi se prostituir com os gentios?
         
O bom exemplo: lembremos de Daniel que, mesmo estando sob jugo do Rei de Babilônia, manteve-se separado da contaminação do mundo. “E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar” (Daniel 1: 8).

E você? Vai acolher a doutrina bíblica da separação, inclusive em termos eclesiásticos?