sábado, 22 de junho de 2013

Você já nasceu de novo?

J.C.Ryle

Já nasceu de novo? Essa é uma da perguntas mais importantes da vida. Jesus Cristo disse: “aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3).

Não basta responder: “Pertenço à igreja; suponho que sou cristãos”. Milhares de cristãos nominais não demonstram nenhum dos sinais de terem passado pelo novo nascimento que as Sagradas Escrituras nos proporcionam, muitas delas registradas na Primeira epístola de João.

Não comente habitualmente pecados.

Primeiro, João escreveu: “Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado” (1 João 3:9). “todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando” (1 João 5:18, Almeida Revisada Imprensa Bíblica)

A pessoa que é nascida de novo, ou que tenha sido regenerada, não comete habitualmente pecado. Já não peca com seu coração nem com sua vontade. Provavelmente houve uma época quando não pensava se suas ações seriam pecaminosas ou não, e nem sempre sentia pesar depois de ter feito o mal. Não existiam problemas entre ele e o pecado – eram amigos – porem, o cristão autêntico odeia o pecado, foge dele, luta contra ele, o considera sua maior praga, ressente da carga de sua presença, sente quando cai debaixo de sua influência e anela livrar-se totalmente dele. O pecado já não lhe agrada e nem mesmo lhe é algo indiferente – agora veio a ser algo que odeia. Não obstante, não pode eliminar sua presença dentre de si mesmo.

Se ele afirmasse que não tem pecado, estaria mentindo (1 João 1:8). Porem, poder dizer que odeia o pecado e que o grande anseio de sua alma é não voltar a cometer nenhum pecado. Não pode impedir maus pensamentos, nem que faltas, omissões e defeitos apareçam tanto em suas palavras como em suas ações. Ele sabe que “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tiago 3:2)

Porem, o nascido de novo pode afirmar com certeza, na presença de Deus, que essas coisas lhe causam dor e tristeza, e que sua natureza inteira não as aceita. O que diria de você o apóstolo? Nasceu de novo?

Crê em Cristo

Segundo João escreveu: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus” (1 João 5:1)

O homem que é nascido de novo, ou é regenerado, crê que Jesus Cristo é o único Salvador que pode perdoar sua alma, que é a pessoa divina designada por Deus Pai justamente para esse propósito, e fora Dele não há nenhum Salvador. Considera-se indigno. Porem tem plena confiança em Cristo, e confiando nele, crê que todos seus pecados foram perdoados. Crê que, porque aceitou a obra consumada de Cristo e a morte na cruz, é considerado justo aos olhos de Deus, e pode encarar a morte e o juízo sem temor.

Pode ter temores e dúvidas. Talvez diga às vezes que se sente como que não possuindo nada de fé. Porem, pergunte-lhe se está disposto a confiar em outra coisa em lugar de Cristo, e observe a resposta. Pergunte-lhe se está disposto a basear sua esperança de vida eterna em sua própria bondade, em suas próprias obras, em suas orações, em seu pastor ou em sua igreja, e note a resposta que dará. O que diria de ti o apóstolo? Nasceste de novo?

Pratica a justiça

Terceiro, João escreveu: “todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.” (1:João 2:29).

O homem nascido de novo, ou regenerado, é um homem santo. Procura viver de acordo com a vontade de Deus, fazer as coisas que agradam a Deus e evitar as coisas que Deus aborrece. Deseja continuamente basear seu exemplo no exemplo de Cristo, e dar mostras de ser amigo de Jesus fazendo tudo o que Ele ordena. Sabe que não é perfeito. Percebe, com aflição, sua corrupção interior. Têm consciência de um princípio maligno dentro de si mesmo que luta constantemente contra a graça e que deseja tratar de afastá-lo de Deus. Porem não consente com esse mal, ainda que não possa impedir sua presença dentro de si.

Ainda que as vezes pode se sentir tão baixo que questiona se é ou não cristão, poderá afirmar com John Newton: “ Não sou o que devo ser, não sou o que quero ser, não sou o que espero ser no mais além; porem, ainda assim, não sou o que era, e pela graça de Deus sou o que sou” O que o apóstolo diria de você? Já nasceu de novo?

Ama aos demais cristãos

Quarto, João escreveu: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos” (1 João 3:14)

O homem que nasceu de novo tem um amor especial por todos os autênticos discípulos de Cristo. Igualmente como seu Pai nos céus, ama a todos os homens com um grande amor geral, porem tem um amor especial pelos que compartem sua fé em Cristo. Tal como seu Senhor e Salvador, ama aos piores pecadores e pode chorar por eles – mas possui um amor particular pelos que são crentes. Nunca se sente tão em casa como quando está na companhia deles. Sente que todos são membros da mesma família. São seus companheiros de armas, lutando todos contra o mesmo inimigo. São seus companheiros de viagem, viajando pelos mesmo caminho. Compreende-lhes, e eles compreendem a ele.

Eles podem ser entre si muito distintos de muitas formas: no status, na posição e nas riquezas. Porem, isso não importa. São os filhos e filhas de seu Pai e não pode menos que amar-lhes. O que João dirá de você? Nasceu de novo?

Vence ao mundo

Quinto, João escreveu: “todo o que é nascido de Deus vence o mundo” ( 1 João 5:4)

O homem que nasceu de novo não usa a opinião do mundo como sua norma com relação ao bom e ao mal. Não importa para ele ir contra a corrente das condutas, ideias e costumes do mundo. O que dizem ou fazem os demais já não lhe preocupa. Vence ao amor do mundo. Não encontra prazer nas coisas que parecem trazer felicidade à maioria das pessoas. A ele lhe parece néscias e indignas de um ser imortal.

Ama aos elogios de Deus mais que os elogios do homem. Teme ofender a Deus mais do que ofender aos homens. Não é importante para ele se o culpam ou se o elogiam, sua meta principal é agradar a Deus; o Que diria João? Já nasceu de novo?

Mantêm-se puro

Sexto, João escreveu: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca” (1 João 5:18)

O homem que tem nascido de novo cuida de sua própria alma. Procura não somente evitar ao pecado, mas também tudo o que possa o levar a ele. É cuidadoso de suas companhias. Sabe que as conversas ímpias corrompem o coração e que o mal é mais contagioso que o bem, assim como uma enfermidade é mais contagiosa que a saúde.  É cuidadoso quanto ao uso de seu tempo, seu desejo principal é usar ele com proveito.

Anela viver como um soldado em território inimigo – aspira usar  continuamente sua armadura e estar preparado para a tentação. É diligente em ser um homem vigilante, humilde e de oração. O que diria de ti o apóstolo? Já nasceu novamente?

A prova

Essas são as seis grandes características do cristão que nasceu de novo. Existe uma grande diferença na profundidade e claridade dessas características em distintas pessoas. Em algumas são frágeis e quase não se percebem. Em outras, são fortes, claras e inconfundíveis, de modo que qualquer um as notam. Algumas dessas características são mais visíveis que outras em cada um. Rara vez são todas igualmente evidentes em uma dada pessoa.

Porem, ainda assim, tendo tudo em conta, aqui encontramos gravadas seis características daquele que é nascido de Deus.

Como regiremos a essas coisas? Podemos, por lógica, chegar a uma só conclusão: somente os que são nascidos de novo possuem essas seis características, e os que não as tem não são nascidos de novo. Essa parece ser a conclusão a qual o apóstolo João queria que chegássemos.

Você possui essas características?



FONTE
http://bisporyle.blogspot.com.br/2011/06/voce-ja-nasceu-de-novo.html

Todo direito de tradução protegido por lei internacional de domínio público
Tradução: Armando Marcos


Bispo J.C.Ryle | Anunciando a verdade evangélica.
Projeto de tradução de sermões, tratados e livros do bispo anglicano John Charles Ryle (1816 - 1900), mais conhecido como J.C.Ryle
Acesse em: http://www.projetospurgeon.com.br/

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ecumenismo : plano diabólico


Por Elson Rodrigues

“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;
E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.”  (Apocalipse 17: 4-6)
Você conhece a grande prostituta do Apocalipse? Conhece a que está vestida de púrpura e escarlate? Olhe a foto. Mas não pense que a integra somente aquele que se declara católico romano. Cuidado! Sem saber, você pode estar sendo levado a ter comunhão com ela por meio do ecumenismo.
O ecumenismo é o processo de busca da unidade religiosa. O termo, em um sentido mais restrito, é empregado para designar os esforços em favor da unidade de todas as “igrejas” que se dizem cristãs. Em um sentido mais amplo, o termo designa a unidade entre todas as religiões.
O ecumenismo é uma das maiores armas de satanás contra as verdadeiras igrejas do Senhor Jesus Cristo e tem por finalidade o estabelecimento da religião mundial, satânica (mas obviamente inicialmente com aparência cristã) e que levará ao reino temporário do anticristo.
Ao crente não devidamente alimentado com a Palavra de Deus, o ecumenismo pode soar algo bom e que emana de Deus. Mas o estudo da Bíblia não deixa a menor dúvida: o ecumenismo é do diabo.
Todo crente verdadeiro em Jesus Cristo sabe que a salvação é somente pela graça, por meio da fé e que não vem de obras (Efésios 2: 8-9). Sabe também que sem arrependimento não há salvação (Mateus 4: 17, Lucas 13: 3 e 5, Atos 2: 38, Atos 3: 19, Atos 17: 30-31).
Toda pessoa que busca salvação pelas obras não é crente verdadeiro. Pode até acreditar intelectualmente em Jesus Cristo, mas nunca se arrependeu, porque é básico para o arrependimento o entendimento de que somos pecadores e de que, por nossos méritos, nunca alcançaremos o padrão exigido por Deus. A salvação está exclusivamente e completamente na obra redentora de Jesus Cristo. Quem busca salvação por obras não entende que é um pecador e que merece condenação, porque acha que pode ser bonzinho a ponto de merecer salvação por si próprio. Então, doa a quem doer, a verdade é que quem acredita em salvação por obras (católicos, espíritas e todas as religiões humanistas e panteístas, bem como todas as religiões monoteístas que não sejam o único e verdadeiro cristianismo bíblico) não é salvo e não é nosso irmão em Jesus Cristo.
Parece agradável a idéia do ecumenismo? Algo como “vamos conviver todos como irmãos, porque todos os caminhos levam a Deus, e o que importa é que você ame ao próximo”? Isso é uma mentira diabólica. O único e suficiente caminho que leva a Deus é Jesus.
Por que o diabo teria interesse no ecumenismo? Porque ele é o pai da mentira. Não pensemos que o diabo vai se revelar como um dragão horripilante. Ele vai dissimular, enganar com astúcia e com aparência de verdade. Repetimos: algo como “vamos conviver todos como irmãos, porque todos os caminhos levam a Deus, e o que importa é que você ame ao próximo” é uma mentira diabólica.
Quem prega salvação por obras (católicos, espíritas e todas as religiões humanistas e panteístas, bem como todas as religiões monoteístas que não sejam o único e verdadeiro cristianismo bíblico) age como filho do diabo.
Modernamente, está em voga até mesmo em igrejas batistas a prática de não julgar a religião alheia e de achar normal doutrinas ecumênicas. Isso é conseqüência do liberalismo teológico e do fato de as igrejas haverem passado a aceitar a influência do mundo, da cultura para ditar a interpretação da Bíblia[1]. Sabem o que é isso? É a mais pura traição ao Senhor Jesus Cristo. Quem aceita o ecumenismo ou de alguma forma, por menor que seja, se associa com pessoas que pregam salvação por obras (católicos, espíritas e todas as religiões humanistas e panteístas, bem como todas as religiões monoteístas que não sejam o único e verdadeiro cristianismo bíblico) está negando o Senhor Jesus Cristo, porque está se associando com pessoas que pregam salvação fora de Jesus Cristo. Qualquer coisa fora da doutrina bíblica da salvação é doutrina do diabo para enganar o homem e levar à perdição. O caminho correto é a separação quanto a qualquer pessoa de qualquer religião que não pregue a salvação única e exclusivamente pela graça. Não devemos nos associar para nenhum tipo de obra com essas pessoas. O ecumenismo é caminho de morte.

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
    Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;
E eu serei para vós Pai,E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” (2 Coríntios 6: 14-18)

O braço principal do diabo no ecumenismo é a Igreja Católica Romana (ICAR). Em 1959, o papa João XXIII, na sua encíclica "Ad Petri Cathedram", lançou as bases do movimento ecumênico, convidando todos os "irmãos separados" a unirem-se a "Igreja Mãe". O papa Paulo VI fortaleceu esse ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto "Unitatis Redintegratio", cujo, primeiro capítulo intitula-se: "Os princípios Católicos do Ecumenismo". Mas essa praga já entrou nas igrejas batistas e, aos poucos, sem perceber, crentes e pastores estão assimilando o ecumenismo e preparando a massa de joio (falsos crentes, que nunca nasceram de novo, ainda que formalmente façam parte de igrejas) para o reino do anticristo.
          Fico assustado em ver como muitos crentes têm reconhecido como igreja qualquer instituição que coloque em seu prédio uma placa “igreja” e que use linguajar evangélico, mesmo quando divulga doutrinas do diabo e falso evangelho. A dita Igreja Católica Romana, por exemplo, pode ser tudo. Pode ser sinagoga de satanás, pode ser clube, pode ser o que for, mas igreja do Senhor Jesus Cristo não é, porquanto igreja do Senhor Jesus Cristo prega o evangelho da graça da Deus, e não um falso e mentiroso sistema religioso. Para eles devemos ter coragem de dizer: “seja anátema”.

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1: 8-9)
         
O ecumenismo é errado, porque:
-        se fidelidade à sã doutrina não fosse importante, a Bíblia não nos diria: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” (Tito 1: 9);
-        se devêssemos ter comunhão ou mesmo considerar cristãos os que defendem salvação por obras[2], a Bíblia não nos mandaria que não nos prendessemos a um jugo desigual com os infiéis e não nos mandaria sair do meio deles (2 Coríntios 6: 14-17);
-        se devêssemos ter comunhão ou mesmo considerar cristãos os que defendem salvação por obras, a Bíblia não nos diria que somos uma geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido (1 Pedro 2: 9);
-        se devêssemos ter comunhão ou mesmo considerar cristãos os que defendem salvação por obras, a Bíblia não nos mandaria evitar os hereges (Tito 3: 10);
-        se o ecumenismo fosse verdadeiro, teríamos que considerar os católicos como salvos. Mas, se eles são salvos, por que pregamos o evangelho a eles? Não há coerência entre ser ecumenista e pregar o evangelho aos católicos;
-        se o ecumenismo fosse verdadeiro, todos seriam salvos, fossem eles macumbeiros, católicos, espíritas, adeptos da igreja com propósitos. Mas, se isso fosse verdade, então anularíamos a graça, e Cristo teria morrido debalde (Gálatas 2: 21);
-        a ICAR nunca vai reconhecer a graça de Cristo. A ICAR sempre achará que somente nela há salvação e que isso ainda depende de boas obras. Se nos associarmos, ainda que levemente, com os católicos, estaremos anulando a graça e, portanto, negando a Cristo e a Deus;
-        toda pessoa que foi verdadeiramente regenerada pelo Espírito Santo confia exclusivamente em Cristo para sua salvação. Quem não confia, quem espera nas obras (na sua própria justiça, ou no padre ou no papa) não nasceu de novo. Quem não nasceu de novo não tem em si o Espírito Santo. Nós, como crentes, somos templo do Espírito Santo e membros do corpo de Cristo. Como vamos submeter o corpo de Cristo a algum tipo de comunhão com pessoas que não tem em si o Espírito Santo?

O crente verdadeiro tem de agradar ao Senhor, e não aos homens, não importam as conseqüências. Não podemos nos acovardar e referendar esse lixo que é o ecumenismo. Não podemos trair o Senhor Jesus Cristo.

“Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1: 10)

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16)

As artimanhas do diabo com o ecumenismo são terríveis. O diabo esconde a malignidade do ecumenismo sobre o pretexto de “vamos nos associar com católicos, muçulmanos, ateus, agnósticos e qualquer um para fazer boas obras, para salvar o planeta, para salvar a natureza, para acabar com a fome e com as doenças no mundo”. Parece bonito, não é? Só parece. Assim como o diabo se transfigura em anjo de luz, essa associação com não crentes para boas obras (como acabar com a fome e com as doenças) têm a finalidade de, aos poucos, ir mutilando a fé do cristão verdadeiro, enganando os não crentes e ir juntando todos em uma religião mundial (necessária ao reino temporário do anticristo). Uma observação é importante. Não estamos dizendo que o crente verdadeiro não deve fazer obras. É preciso muito cuidado com o isso, porque é aqui que o diabo engana. O crente verdadeiro deve fazer boas obras, porque isso é fruto da fé, deve ajudar o próximo, doar, etc. Mas não deve jamais se associar com quem não é crente verdadeiro para fazer obras a pretexto de consertar o mundo.
Jesus não veio para consertar o mundo (Mateus 10: 34), mas para salvar os eleitos para honra e glória de Deus. É por isso que Jesus voltará para buscar os crentes verdadeiros e, depois, virá a grande tribulação, a ira de Deus será derramada sobre os ímpios, entre eles os ecumenistas que não crêem em Jesus e que não se arrependeram.
Ecumenismo não é amor, mas sim desobediência à Palavra de Deus, porque somente Jesus Cristo, por meio do evangelho da graça de Deus, leva à salvação. Todo o resto é lixo. Não importa se usam o nome de Jesus. Se não for 100% graça pela graça, é mentira, é lixo. A doutrina católica da salvação pelas obras é lixo, é repugnante, é negação do sacrifício vicário e expiatório de Jesus, é justiça humana, que a Bíblia diz ser trapos da imundícia. Quem aceita diálogo inter-religioso com católicos, quem, ainda que minimamente, aceita livros, músicas e práticas católicas e quem não condena com todas as letras a mentira dessa religião pagã que é o catolicismo romano está desobedecendo a Palavra de Deus.
Quem desobecede não está amando a Deus e ao próximo. Está se associando com pessoas que pregam um falso evangelho – evangelho de salvação por obras. Você não se associa com católicos apenas indo a missas ou coisas desse tipo. Se você não condena a mentirosa doutrina católica, se você aceita diálogo inter-religioso com católicos, se você usa músicas católicas, livros católicos, etc, você está desobedecendo a Palavra de Deus, que te manda dizer a eles “arrependei-vos” e “seja anátema”.
Se você aceita ou de alguma forma participa do ecumenismo, você não está amando a Deus e ao próximo, porque “nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos(1 João 5: 12). Você está guardando os mandamentos de Deus quando aceita o falso evangelho da salvação pelas obras?
Bom era o tempo em que os pastores tinham coragem de dizer, do púlpito, que o papa é vigário do inferno.


[1] Como exemplo, há aproximadamente 50 anos, ninguém em sã consciência admitiria uma pastora em igreja da Convenção Batista Brasileira. Isso não existia. Hoje existe (existe em tese, porquanto Deus nunca irá reconhecer como verdadeiro algo contra a Sua Palavra). A lei de Deus mudou? A Bíblia mudou? A Palavra de Deus é a mesma, mas os ideais do mundo estão corrompendo as igrejas. Hoje, muitas igrejas jogaram fora a clareza meridiana da Bíblia quanto à necessidade de que o pastor seja homem (e não mulher), sob a influência do movimento feminista e dos padrões do mundo, que dizem que a mulher é igual ao homem. Não é. Basta lembrar que Deus fez a mulher como uma ajudadora do homem. Isso para não entrar em maiores detalhes sobre os requisitos neotestamentários para o pastorado.
[2] A diferença entre o evangelho verdadeiro (salvação pela graça, por meio da fé) e o falso evangelho das obras não é apenas uma questão de ponto de vista ou de mera diferença doutrinária periférica. É diferença central entre a verdade e a mentira, entre Jesus Cristo e o diabo. Quem defende salvação pelas obras simplesmente nega o Senhor Jesus Cristo, não importando se diz professar fé em Jesus, não importando se usa o nome “igreja”, não importando se usas linguajar cristão. Quem se associa com esses falsos critãos ou se silencia contra o falso evangelho desses falsos cristãos se torna participante de suas más obras.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Doutrina Bíblica da Separação


          Por Elson Rodrigues

A doutrina bíblica da separação tem duas vertentes. A primeira é no sentido de que o crente deve se separar do pecado. Não é sobre essa vertente que procuramos falar neste artigo. Queremos falar da vertente relativa à separação eclesiástica que deve haver entre toda igreja realmente bíblica e séria e toda pessoa, grupo, associação, aliança, denominação e instituição que ande como o mundo, que viva desordenadamente, que seja herege, que não traga a doutrina de Cristo ou que pregue um “outro evangelho” ou um “outro Jesus”, como a Igreja Católica Romana (e seu falso evangelho de salvação por obras), como a igreja com propósitos (e seu falso evangelho humanista) e como as igrejas neopentecostais (e seu falso evangelho da prosperidade).

Atualmente, tem sido bastante comum o apelo neo-evangélico que diz algo como “vamos todos nos amar e viver em comunhão, porque o mais importante é o amor”.

          O grande problema é o contexto em que esse tipo de afirmação é feita. Se for dentro de uma igreja realmente bíblica e em relação a irmãos que ordenamente vivem uma viva fé e em obediência verdadeira ao Senhor Jesus Cristo, esse tipo de afirmação é válido. Contudo, esse tipo de afirmação vem sendo usado por neo-evangélicos desobedientes à sã doutrina, com o claro pretexto de deixar de lado uma das mais importantes doutrinas bíblicas, que é a doutrina da separação, e para se associarem a não crentes, hereges, apóstatas e toda sorte de filhos do diabo.

          A Palavra de Deus é claríssima quando repudia todo tipo de comunhão ou associação entre crentes e ímpios. A questão não é de que nós, os crentes verdadeiros em Jesus Cristo, sejamos melhores do que as demais pessoas. Sabemos que não somos. Sabemos que a diferença é que fomos alcançados pela graça de Deus e que nascemos de novo. Mas a verdade é que Deus não quer que seu povo seja contaminado pelo mundanismo e pelas heresias. Sempre foi assim. O povo de Israel tinha expressa orientação para se separar dos pagãos que o cercavam. As igrejas locais têm expressa orientação para que se mantenham separadas do mundo e de quem, se dizendo irmão, se comporta como sendo do mundo.

Deus resgatou para si, com seu próprio sangue, uma geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido (1 Pedro 2: 9). Esse povo adquirido é chamado a ser santo, a ser separado do mundo e de quem, se dizendo irmão, se comporta como sendo do mundo.

Será que Deus quer que sua nação santa, que sua geração eleita e que seu povo adquirido ande em alguma espécie de comunhão com o mundo? A resposta bíblica é cristalina. Deus nos manda que não nos associemos com os infiéis e nos manda que saíamos do meio deles.

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;
E eu serei para vós Pai,E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” (2 Coríntios 6: 14-18)

          Isso já derruba a mentira neo-evangélica no sentido de que o importante é só o amor. A verdade é quem ama ao Senhor guarda os seus mandamentos. Quem diz que o importante é só o amor, mas não obedece a Palavra de Deus, não está verdadeiramente vivendo em amor. É amor só de retórica. A separação do povo de Deus é doutrina bíblica e, portanto, deve ser observada.

          Não devo me associar com infiéis. Mas isso basta? Devo me associar com irmãos que vivem desordenadamente?  Outra vez a resposta bíblica é de clareza meridiana. Deus nos manda que nos apartemos até mesmo de irmãos que vivem desordenamente.

“Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.” (2 Tessalonicenses 3: 6)

          Não devo me associar com infiéis e não devo me associar com irmãos que vivem desordenamente. Mas isso basta? Devo me associar com quem não traz a doutrina de Cristo e com os hereges? Devo me associar com quem prega um “outro evangelho” ou um “outro Jesus”? Mais uma vez a Palavra de Deus é clara. Não devemos sequer saudar quem não tem a doutrina de Cristo. Basta saudá-los para que tenhamos parte em suas obras. Quanto aos hereges, devemos deles nos afastar. Quanto aos pregam um “outro evangelho” ou um “outro Jesus”, sejam anátemas.

“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (2 João 1: 11)

“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tito 3: 10)

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gálatas 1: 8-9)

          Amados irmãos, não precisamos inventar nada. Não temos que ficar pensando sobre como devemos agir em relação aos infiéis, aos crentes que vivem desordenadamente, aos que são hereges, aos que não trazem a doutrina de Cristo e aos que pregam um outro evangelho e um outro Jesus. Não importa o que achamos melhor ou pior, porque “não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (Provérbios 21: 30). Temos apenas que reconhecer que a doutrina da separação é bíblica e obedecer.

          O enfraquecimento espiritual e o mundanismo estão grassando nas igrejas justamente por que, há algumas décadas, muitas igrejas deixaram de lado a doutrina bíblica da separação e passaram a agir como se igreja fosse ajuntamento de santos com ímpios, passaram a pensar, inclusive sobre o erro doutrinário grave, algo como “ele crê errado, mas para mim tudo bem”. A doutrina bíblica é fundamental. Não podemos nos associar, sequer minimamente, com aqueles que divulgam e defendem heresias de perdição, como o ecumenismo, seja ele assumido ou disfarçado.

          Infelizmente, as igrejas estão deixando de lado a doutrina bíblica da separação e aceitando o engodo neo-evangélico que diz algo como “não importa se ele segue doutrina errada. O que importa é o amor. Vamos todos nos amar, porque isso é o que importa”. Se doutrina não fosse importante, a Bíblia poderia ser jogada no lixo. A verdade é que os neo-evangélicos e até mesmo muitos membros de igrejas evangélicas tradicionais não suportam mais a sã doutrina (entre elas a da separação) e estão dando ouvidos a falsos mestres, a cegos que conduzem outros cegos à perdição.

          O mau exemplo: o que ocorreu com o povo de Israel quando não obedeceu a ordem de separação e foi se prostituir com os gentios?
         
O bom exemplo: lembremos de Daniel que, mesmo estando sob jugo do Rei de Babilônia, manteve-se separado da contaminação do mundo. “E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar” (Daniel 1: 8).

E você? Vai acolher a doutrina bíblica da separação, inclusive em termos eclesiásticos?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A Realidade da Igreja com Propósitos


Por Elson Rodrigues

         Rick Warren, pastor da Igreja de Saddleback, influenciado pelo “Movimento de Crescimento de Igrejas”, lançou o livro denominado “Uma igreja com propósitos”. Milhares de pastores em diversos países, entre os quais o Brasil, têm sido treinados por meio de seminários e outras formas a implantar em suas igrejas locais os métodos de Rick Warren. Isso, por si só, já seria preocupante, porque é evidente, ao menos para o crente que conhece as escrituras, que toda a palavra de Deus já está revelada na Bíblia e que Deus não tem plano de levantar nenhum novo profeta mundial para disseminar métodos às suas igrejas locais. Mas parece que isso não vem sendo considerado. Muitos pastores e igrejas, a maioria na maior boa-fé, estão sendo enganados por essa heresia chamada “Igreja com Propósitos”.

          Mas o que é a “Igreja com Propósitos”?

          A expressão em si já causa problemas. Afinal, haveria alguma igreja verdadeira que não tenha propósito? Seria possível que as igrejas locais do Senhor Jesus Cristo não tivessem propósito? É óbvio que não. Estamos falando da sã doutrina, que claramente estabelece o propósito das igrejas locais. Esse propósito é glorificar a Deus por meio do Senhor Jesus Cristo.

“Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo;” (Efésios 1: 12)

Há muitos outros versículos que atestam que o propósito das igrejas locais é a glorificar a Deus por meio do Senhor Jesus Cristo, como: Romanos 15: 6 e 9; Efésios 1: 5-6, 14 e 18; Efésios 3: 21; 2 Tessalonicenses 1: 12; 1 Pedro 4: 11.

Se a Bíblia é clara quanto a haver um propósito para a igreja e é clara ao definir esse propósito, qual seria a finalidade de um livro chamado “Uma igreja com propósitos” e de um movimento chamado “Igreja com Propósitos” ?

          Se fosse enaltecer e defender o propósito da igreja, tudo estaria bem. Mas é claro que não é isso. Se fosse, o título estaria óbvio demais.

Claro está que a finalidade desse livro e desse movimento não está em enaltecer o propósito bíblico das igrejas locais, porque, se assim pretendessem enaltecer, outro seria o título, porque a existência de um propósito para as igrejas locais é algo óbvio. É justamente aí que se revela o grande equívoco desse movimento. O movimento encabeçado por Rick Warren não está focado no propósito bíblico da igreja. O que fica claro ao estudarmos o movimento é que o foco não é no propósito, mas sim nos métodos a serem utilizados para alcançar o propósito.

A condução ao engano aos crentes desatentos começa com a enumeração dos propósitos que Rick Warren aponta como sendo os propósitos de igreja. Os propósitos apontados são: reunir, edificar, adorar, ministrar, evangelizar.

Todos são propósitos verdadeiramente bíblicos e são sub-propósitos decorrentes do propósito principal, que é glorificar a Deus por meio do Senhor Jesus Cristo. Mas então, se os propósitos enunciados são bíblicos, qual seria o engano a que estão sendo induzidos os pastores e igrejas que adotam o modelo de Rick Warren?

Vamos responder. Mas antes vamos fazer um paralelo com o crime de moeda falsa previsto na legislação penal brasileira. Pela lei brasileira, a falsificação de moeda (cédulas ou moedas de metal) é crime punido com reclusão. Mas há um detalhe muito importante. Para que realmente haja o crime, a falsificação tem que apresentar semelhança com o dinheiro verdadeiro, de modo a ser capaz de induzir ao engano um número indeterminado de pessoas. A razão disso é que uma cédula grosseiramente falsificada não conseguirá enganar nem mesmo uma criança. Assim, uma cédula grosseiramente falsificada não representa perigo. Mas quando a cédula falsificada tem realmente aparência de uma cédula verdadeira, aí sim há o perigo do engano. O diabo age do mesmo modo. O diabo é ardiloso e procura introduzir heresias nas igrejas por meio de “cédulas com aparência de verdade”. A igreja com propósitos é uma dessas cédulas com aparência de verdade, mas que não tem como resistir ao confronto com a Bíblia, apesar de estar enganando muitos pastores e igrejas bem intencionados.

A Bíblia diz:“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;” (1 Timóteo 4: 1)

Não pensemos que isso é um mal que somente pode ocorrer na casa alheia. Devemos vigiar para que essa praga não se alastre em nosso meio. É profecia bíblica. É algo que vai acontecer e que está acontecendo, com 100% de certeza, justamente por se tratar de profecia bíblica. Rick Warren e seus seguidores estão apostatando da fé e dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.

Voltemos a falar dos princípios da igreja com propósitos. Como vimos, são sub-propósitos decorrentes do propósito principal, que é glorificar a Deus por meio do Senhor Jesus Cristo. Mas então, se os propósitos enunciados são bíblicos, qual seria o engano a que estão sendo induzidos os pastores e igrejas que adotam o modelo de Rick Warren?

A turma de Saddleback enuncia princípios corretos, dando aparência de “moeda verdadeira”, para encobrir os métodos não bíblicos utilizados, que negam a sã doutrina e pervertem o verdadeiro evangelho. O problema não são os princípios, mas sim os meios utilizados para supostamente alcançá-los. O problema está no pragmatismo. Todavia, com Deus, o fim não justifica os meios.   

          Deus disse a Ezequiel “...profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor”. (Ezequiel 37: 4)

          Aqui temos um ensinamento que, infelizmente, a igreja com propósitos não confia e não confia mesmo. O que Deus mandou que Ezequiel fizesse? Deus mandou exclusivamente que Ezequiel pregasse a Palavra do Senhor. Deus mandou que Ezequiel dissesse aos ossos secos que ouvissem a Palavra do Senhor. Deus não mandou a Ezequiel que confiasse na música para fazer viver os ossos secos, Deus não mandou a Ezequiel prometesse aos ossos secos que a vida deles seria maravilhosa, Deus não mandou a Ezequiel que convencesse os ossos secos com base na habilidade pessoal de Ezequiel, Deus não mandou a Ezequiel que criasse redes de liderança com base em princípios da Administração moderna, Deus não mandou a Ezequiel que este pensasse com a mente dos não-crentes, Deus não mandou a Ezequiel que evitasse falar do inferno, do pecado e da necessidade de arrependimento, Deus não mandou a Ezequiel que tentasse manter as pessoas na igreja por meio de relacionamentos pessoais, Deus não mandou a Ezequiel que implantasse programas como o CR, cuja origem é no ocultismo, Deus não mandou a Ezequiel que trocasse bancos por cadeiras ou poltronas, Deus não mandou a Ezequiel que tirasse a reunião da igreja temporariamente de um lugar e mudasse para outro, Deus não mandou a Ezequiel que usasse música que agradasse aos não-crentes. Deus não mandou que Ezequiel fizesse nenhuma dessas inutilidades acima descritas e que são todas utilizadas pela igreja com propósitos. Deus mandou a Ezequiel apenas que este falasse a Palavra de Deus aos ossos secos.

E por que Deus fez assim? É bem simples. Ninguém será verdadeiramente convertido com base em manipulação, emoção a partir de história tristes, música como a que o mundo gosta (Rick Warren admite expressamente que assim é a música em sua igreja e também declarou: “o rock é o principal estilo musical que escolhemos para usar na nossa igreja.”[1]) ou habilidades especiais do pregador, redes de liderança com base em princípios da Administração moderna, pensamento com a mente dos não-crentes, omissão sobre o inferno, o pecado e a necessidade de arrependimento, relacionamentos pessoais, programas como o CR. Essas coisas podem conduzir a falsas conversões, podem produzir bodes que procuram a igreja em busca de entretenimento, mas não produzem conversões verdadeiras, não produzem ovelhas dispostas a encontrar prazer pura e simplesmente no evangelho, pura e simplesmente em obedecer a Deus. A única coisa – e não há exceção – que pode levar a uma verdadeira conversão é a pregação da Palavra de Deus com a atuação do Espírito Santo sobre o ouvinte. Vejamos a prova de que somente a pregação da Palavra de Deus pode trazer conversões verdadeiras:

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10: 17)

            Se observarmos como Jesus e os apóstolos pregavam o evangelho, vamos notar que é pura e simplesmente pela Palavra de Deus. Não tinha nenhuma espécie de ambiente preparado ou de manipulação humana. Se confiarmos em qualquer coisa que não seja a Palavra de Deus, como habilidade do pregador, música, ambiente emotivo, CR, pequenos grupos, redes de liderança, etc, não estaremos observando o que Deus de nós espera.

           A única forma de ocorrer uma conversão verdadeira é o ouvir a Palavra de Deus.

          Quem dá a vida, quem faz o Espírito Santo entrar no coração de pessoa, tornando-a regenerada (João 3: 3) e nova criatura (2 Coríntios 5: 17) é Deus. Da mesma forma que o espírito (com letra minúscula, como está no texto de Ezequiel) entrou no corpo daqueles ossos secos e a eles deu vida terrena, é o Senhor, por meio do Espírito Santo (agora com letras maiúsculas), quem traz a fé e o arrependimento ao homem e o regenera, o faz nascer de novo para a vida eterna. Não nos esqueçamos de que a salvação é pela graça e é dom de Deus. Logo, em nada depende de nós. É 100% mérito de Deus. Não depende de nenhum método humano. Igreja não é empresa. Os métodos de Deus não incluem pesquisa com não-crentes e administração como se empresa a igreja fosse. Tudo é feito e providenciado por Deus, que nos dá a fé e o arrependimento e nos faz nascer de novo. Isso é muito importante, porque nos deixa claro que não adianta tentarmos forçar conversões. Ela vem do Espírito Santo ou simplesmente não acontecerá, por mais que nossos anseios sejam no sentido de que a pessoa que nos ouve seja salva. Lembremo-nos: somos apenas mensageiros do Senhor, apenas vasos de barro que guardam um tesouro. A salvação procede do Senhor. Não adianta usar iscas. Jesus não usava. Os apóstolos não usavam. O homem está morto em suas ofensas e pecados e não vem a Deus pelas das iscas da igreja com propósitos. Ou Deus traz o homem ou este não virá a Cristo. Deus não precisa de nenhuma porcaria de isca. É demência teológica achar que Deus depende de iscas preparadas pelo homem para converter alguém. Se o homem vem atraído por música que lhe agrada, então deveríamos também oferecer álcool e outras drogas na igreja, para atrair os que gostam disso, bem como deveríamos oferecer pornografia na igreja para atrair os que adoram a pornografia. É preciso entender que a música na igreja não tem finalidade de atrair ninguém, mas sim louvar a Deus, agradar a Deus e ensinar doutrina. Use música carnal e você encherá a igreja de ímpios que ali estão pela música, e não pelo amor a Cristo e ao evangelho. Jesus nunca contextualizou o evangelho. O evangelho é o que é e não admite contextualização – é inflexível – é aceite morrer com Cristo para o mundo ou vá conscientemente para o inferno.

          O único que pode realmente realizar a obra é o Espírito Santo.

          Nos versículos 7 e 10 de Ezequiel 37, vemos Ezequiel dizendo que profetizou como Deus lhe deu ordem. Aqui está outro princípio, que é a obediência.

          Ezequiel não inventou nada. Ele simplesmente cumpriu a ordem que recebeu do Senhor.

         Quando pregamos o evangelho, o que deve ser considerado como central em termos de obediência?

         Obediência, quando relacionada à pregação do evangelho, não significa apenas cumprir a ordem que temos para levar o evangelho às almas perdidas. É uma questão de confiança no poder de Deus – no evangelho – e de renúncia a métodos que contrariem a Bíblia. Comer com os pecadores não significa pensarmos como eles para os atrair para o evangelho ou modificar a igreja para torná-la agradável ao não-crente. O evangelho não pode ser modificado ou facilitado para que consigamos mais conversões. Se usarmos métodos não bíblicos, como omitir a necessidade de arrependimento ou como usarmos música do mundo, não estaremos sendo obedientes. Quem procura usar métodos não bíblicos não confia na única arma válida e realmente poderosa para converter o pecador, que é a Palavra de Deus.

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Efésios 6: 17)

          Métodos não bíblicos podem fazer a pessoa levantar a mão e ir lá na frente. Podem fazer a pessoa até dizer que “aceita Jesus”, como se Ele precisasse ser aceito por alguém e como se a salvação não fosse 100% dada por Deus. Contudo, métodos não bíblicos não levarão o pecador a se arrepender e a crer. Se não formos obedientes e não confiarmos na Palavra de Deus, não estaremos servindo a Deus como Ele quer.

         A questão, portanto, não se resume a enumerar propósitos afinados com a Bíblia. Se a turma de Saddleback faz isso, mas usa métodos não bíblicos, não está atuando de forma a ter como finalidade a honra e glória do Senhor. Com Deus não é vale tudo. Além disso, ao longo deste estudo, veremos que Rick Warren usa de forma distorcida até mesmo os propósitos que enumera.

       Com Deus importa obedecer. Se haverá resultados – conversões verdadeiras –, isso cabe somente a Deus. É Ele quem sopra a vida nos ossos secos. Nós somos apenas mensageiros. Temos de levar a mensagem. Não temos de inventar nada. Se usarmos métodos que não são bíblicos, não estaremos fazendo a vontade de Deus, não importa quais sejam os propósitos. Nossa obrigação não é converter ninguém, não é salvar o mundo, não é encher o prédio da igreja de gente. Nossa obrigação é amar a Deus acima de todas as coisas, e isso inclui não usar métodos não bíblicos. O dono da vinha é Ele, nós somos apenas ramos da videira. Ele manda, nós obedecemos. Quando, quanto e se a videira vai frutificar é com o dono da vinha.

         Se eu usar métodos não bíblicos, o resultado provavelmente não será bom. Prédio cheio de gente não é sinônimo de vontade de Deus satisfeita e não é sinônimo de conversões verdadeiras. O uso de métodos não bíblicos está enchendo os prédios das igrejas de joio, de pessoas que estão ali porque gostam da música tipo rock, porque gostam do evangelho macio e omisso que é pregado, aquele que não fala do pecado, que não mostra o homem como uma criatura vil e inimigo de Deus. Mas não há salvação sem arrependimento e não há arrependimento sem que se entenda que se é um vil pecador e merecedor da condenação ao inferno. Não há salvação sem que seja operada a “...tristeza segundo Deus que opera arrependimento para salvação” (2 Coríntios 7: 10).  

        Vá a uma reunião de igrejas neo-pentecostais. O prédio pode estar cheio. São crentes verdadeiros em sua maioria? Ou são idólatras que acham que Deus existe para servi-los e lhes dar bênçãos materiais? Não estamos dizendo que a igreja com propósitos pregue o maldito e falso evangelho da prosperidade, mas afirmamos que prega outro tipo de falso evangelho, que é o evangelho humanista, centrado no homem, do tipo que não ofende o “buscador sincero”. Definitivamente, prédio cheio não é sinônimo de sucesso no agradar a Deus, mas pode ser apenas sinônimo de que os métodos daquela igreja são agradáveis aos não-crentes. Afinal, não podemos nos esquecer de que Rick Warren, antes de fundar Saddleback, fez uma pesquisa de mercado para saber o que os não crentes não gostavam em uma igreja e também diz que devemos pensar como os não crentes. Vamos ainda tratar com detalhes dessas heresias.

        Encher o prédio de gente é fácil. Quanto mais eu “mundanizar” a igreja, quanto menos eu falar do pecado e da necessidade de arrependimento, quanto mais eu procurar manter as pessoas na igreja por meio de relacionamentos pessoais (você já percebeu a lavagem cerebral que é feita nas igrejas que adotam o modelo de igreja com propósito acerca de relacionamentos pessoais?) e não somente pela fé e pelo amor a Deus, quanto mais eu usar métodos centrados no humanismo e vindos do ocultismo, como o CR, mais cheio ficará o prédio, porque o homem do mundo não quer as coisas de Deus, ele quer o mundo. Mas a Bíblia diz:

“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4: 4)

Da mesma forma, quanto menos eu incomodar o mundo, quanto menos eu falar sobre a necessidade de arrependimento (indispensável para a salvação) e de santificação (esta não para salvação, mas sim para agradar a Deus como fruto de seu amor por nós), mais confortáveis os bodes se sentirão no meio do verdadeiro rebanho. O problema é que a quantidade de bodes vai crescer, e a de ovelhas vai diminuir. Afinal, o amalgama da igreja com propósitos não é a fé, mas sim os relacionamentos pessoais, como ocorre em um clube, associação, etc. É por isso que Rick Warren recomenda a lavagem cerebral a ser feita com grande freqüência  acerca da necessidade de relacionamentos pessoais. É por isso que, nas igrejas que adotaram o modelo de Saddleback, fala-se muito mais em relacionamentos pessoais do que em santificação. Nessas igrejas, você vai ouvir muito sobre “vamos nos relacionar” ou “vamos nos conectar”, mas vai ouvir muito pouco sobre pecado, sobre inferno, sobre a santidade de Deus, sobre a ira de Deus, sobre a necessidade de arrependimento e sobre doutrinas da regeneração, da salvação, da justificação, da redenção, do pecado e da santificação.

Os relacionamentos pessoais na igreja são muito desejáveis sim, mas  são mera conseqüência do relacionamento com Deus. O que mantém o crente firme da igreja é o relacionamento com Deus, é a fé, é a mão do Senhor. É Ele quem opera em nós tanto o querer como o efetuar (Filipenses 2: 13). Jesus disse:

“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14: 26)

Lendo esse versículo, como pode um crente achar que a igreja deve ser construída sobre relacionamentos pessoais? Repetimos. Não somos contra relacionamento pessoais entre os irmãos. Isso é saudável, maravilhoso e provem verdadeiramente do Senhor, pois somos membros de um mesmo corpo. Mas os relacionamentos pessoais jamais poderão ser a base da igreja. Podem ser a base de um clube, mas nunca de uma igreja.

O que se pode concluir disso é que Rick Warren enumera propósitos realmente bíblicos e com isso disfarça o uso de métodos não bíblicos. Nosso foco na análise da igreja com propósitos não deve estar nos propósitos apresentados, mas sim nos métodos utilizados pela igreja com propósitos. Rick Warren enumera os propósitos como mera cortina de fumaça, para esconder sua verdadeira obra, que é ensinar aos pastores e às igrejas o pragmatismo desenfreado e o uso de métodos não bíblicos, bem como conduzir à religião mundial, necessária ao surgimento do anticristo. O fato de um livro conter conteúdo parcialmente correto não significa que todo o conteúdo seja correto e não significa que a verdadeira finalidade – ensinar métodos não bíblicos – seja correta. Ninguém beberia um copo que contivesse 90% de água e 10% de urina. A urina contaminaria toda a água. “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5: 9). Como exemplo, um livro que defenda a doutrina da Igreja Católica Romana certamente dirá que Deus é o criador e que Jesus é o Filho de Deus, mas isso faz com que a doutrina da ICAR seja correta à luz da Bíblia? Não nos deixemos enganar pela parte aparentemente correta das teorias de Saddleback. Talvez, a intenção da maioria dos pastores e igrejas que estão adotando o modelo seja boa. Mas, certamente, há um terrível engano e muitas heresias.

O verdadeiro evangelho – a única forma de verdadeiramente alguém vir a Cristo – está sendo trocado pelo pragmatismo[2]. Os adeptos da igreja com propósitos pensam que eles podem desenvolver e aplicar métodos que levarão à conversão de pessoas. A igreja com propósitos, em verdade, é foco no método, como se algum método diferente da pura e simples pregação do evangelho pudesse interferir na conversão de uma pessoa. O problemas deles é claramente de deficiência teológica, de não entendimento de que há somente uma coisa que pode converter (converter verdadeiramente, com regeneração, fé e arrependimento, não esse absurdo de considerar crente verdadeiro todo aquele que “levantar as mãos, aceitando Jesus”): a atuação do Espírito Santo pela pregação pura e simples do verdadeiro evangelho.

Os adeptos da igreja com propósitos (muitos sendo enganados e outros enganando) pensam que a conversão verdadeira de alguém depende ou pode ser influenciada pelo uso de métodos humanos, como o tipo de música e até mesmo o tipo de lugar em que se está sentado (vão ao ponto de recomendar a troca dos bancos dos salões das igrejas por poltronas/cadeiras). Na ânsia por fazer pessoas levantarem as mãos “aceitando a Cristo”, como se a conversão verdadeira dependesse de um levantar de mãos, em vez de um coração sinceramente crente e arrependido, os adeptos da igreja com propósitos vão mais longe. Eles esvaziam o evangelho, deixando de pregar a depravação total do homem, a doutrina do pecado, a santidade de Deus, a justiça da condenação, as terríveis conseqüências do pecado, a inevitável ida para o inferno daqueles que não crerem e se arrependerem, a necessidade de reconciliação com Deus, o arrependimento. Eles falam apenas da fé e do amor de Deus. Eles não pregam o arrependimento. O culto é transformado em um show, sendo muitas vezes construídos verdadeiros palcos nas igrejas (fico imaginando Jesus, Pedro ou Paulo pregando sobre esse tipo de palco, ou Jesus dançando, mexendo o corpo ao som da bateria e das guitarras da igreja com propósitos. Você convidaria Jesus para fazer isso?). Eles não pregam o arrependimento, mas a Bíblia é clara: sem arrependimento não há salvação (Mateus 4: 17; Atos 3: 19; Lucas 13: 3 e 5; Atos 17: 30-31 e mais dezenas de outros versículos). Não pregam a depravação total do homem e o arrependimento, porque não querem ofender o buscador sincero. Mas deveriam saber que o evangelho é realmente a exposição da podridão humana e da santidade de Deus, sendo que ninguém jamais virá a ser verdadeiramente convertido se não se entristecer grandemente pelas ofensas que fez e faz a Deus. Como pode uma pessoa que entendeu a gravidade do pecado e que se arrependeu não se entristecer com o que fez? Não há salvação sem que se opere a “tristeza segundo Deus” (Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte – 2 Coríntios 7: 10) e sem arrependimento (Mateus 4: 17; Atos 3: 19; Lucas 13: 3 e 5; Atos 17: 30-31 e mais dezenas de outros versículos).

            A igreja com propósitos mutila o evangelho. Gosta muito de falar da graça e do amor de Deus, apresentando apenas a parte fácil do evangelho, aquela que o mundo adora: “Deus te ama e quer te salvar”. Omite a parte dura do evangelho: “você é um pecador e a ira de Deus estará sobre você enquanto você não crer e se arrepender”. Bate palmas para todo mundo e diz que todo mundo é especial para Deus, mas não mostra a verdade: o homem é um pecador repugnante que merece apenas ser condenado ao inferno, porque é inimigo de um Deus absolutamente santo. Não há como realmente entender a graça e o amor de Deus sem que se entenda a depravação total do homem, o pecado, a santidade de Deus, a justiça da condenação ao inferno. Não há como entender a beleza da cruz do Senhor Jesus Cristo sem que antes se entenda a gravidade do pecado do homem. Somente entende o amor de Deus quem antes entende a justiça da condenação. Somente vai se arrepender quem verdadeiramente entender a justiça da ira de Deus, para que então possa entender o tamanho do amor de Deus, manifestado no sangue do Senhor Jesus. Somente vai entender a graça e o imenso amor de Cristo aquele que entender que a ira de Deus está sobre ele em razão de seu pecado.

          A igreja com propósitos é a igreja do evangelho barato, que não ofende o pecador, mas ofende a Deus. É a igreja do culto-show, montado para agradar os não-crentes e a horda de não convertidos que vai, sem arrependimento verdadeiro, sendo agregada à congregação, porque lá vai buscar música, entretenimento, pregação aguada e repleta de piadas. Retire a música de uma igreja com propósitos, e o resultado será que as hordas de bodes que ali estão em busca de entretenimento vai embora. Retire o restinho de pregação do evangelho que há em um igreja com propósitos, e o resultado será que essa mesma horda permanecerá lá, mais feliz do que nunca, porque o prazer deles não está no verdadeiro evangelho. Acontece que, pela misericórdia extrema e pela graça de Deus, mesmo nessas igrejas com propósitos ainda há um remanescente fiel, há ovelhas, há crentes verdadeiros, que estão sendo contaminados e que querem apenas aprender sobre a Palavra de Deus e fielmente servir ao Senhor. Mas na igreja com propósitos não há mais pasto apropriado para essas ovelhas.


[1] Rick Warren, Uma Igreja com Propósitos, p. 344
[2] O pragmatismo é a doutrina que toma por critério da verdade o valor prático. Para o pragmatismo é verdadeiro tudo o que pode ser feito com êxito e não há verdade absoluta.